IoT - Internet of Things - Arquitetura (2/3)

Conceitos que talvez precise saber 

Segundo Garcia (2018), microcontroladores, ou computadores embutidos, ou computadores em um único chip, são máquinas que foram desenvolvidos com a finalidade de executar apenas uma aplicação específica, desta maneira um software é embutido no microcontrolador que o ajuda a interagir com o meio externo. Por conta disso esses sistemas são comumente chamados de sistemas eletrônicos embarcados.

Segundo Bertoleti (2016), MQTT (Message Queue Telemetry Transport) é um protocolo de mensagens leve, ou seja, consome muito pouco da internet, o que faz ideal para ser M2M (Machine to Machine), e o mais utilizado quando o assunto é IoT.

Ainda de acordo com Bertoleti (2016), Esse tal de MQTT é composto por três partes, o Publisher (cliente que irá disponibilizar informações), Subscriber (cliente que irá receber as informações) e um Broker (servidor que vai intermediar os dois anteriores), ou seja, o Broker só gerencia.

Um outro detalhe importante é que quando essas mensangens são propagada através do Broker, estas devem conter sua própria arquitetura.

Tópico: Chave ou identificação da mensagem pública, ou seja, da mesma maneira que o Publisher tem um tópico especifico, o Subscriber tem que conter essa mesma chave para receber esta mensagem.

Payload: Mensagem, ou o conteúdo dela!

Arquitetura

A arquitetura IoT se baseia na funcao do gateway IoT, vejamos:

At its simplest form, an IoT gateway may just be a piece of hardware or software to collect and aggregate data from I/O devices like sensors. The gateway then communicates the data to servers either in local data centers or in the cloud. In such a simplified context (e.g., in MQTT), the gateway functions as a “broker” (Bhattacharjee, 2019).

Endpoints can be used to integrate the platform with other services like IFTTT, custom Web Services, emails, or call other devices. In this ESP8266 logging, we are going to explore these tools (Choudhary, 2020).

Em Aggregation Endpoints temos equipamentos industriais, me devo frisar que estes dispositivos não é uma regra que eles estejam lá.

Em Network Endpoint temos o gateway IoT.

Em Cloud temos a plataforma IoT, uma plataforma gráfica para o Data Visualization.

Além do já explicado, ainda segundo Choudhary (2020), essa arquitetura IoT tem recebido atualizações com o tempo, e esta recebem o nome de Computação de Borda, ou Edge/Fog Computing.

O funcionamento do gateway de borda se baseia no fato de que não será todos os dados enviados par nuvem do gateway, apenas aqueles relevantes, então facilmente pode haver um pré-processamento desses dados antes do envio ao mundo externo.

Ainda sim, qualquer dúvida recomendo olhar a apresentação do link abaixo:

Eclipse IoT WG | Business-Friendly Open Source for IoTProjectsGetting Started

Gostou da leitura, talvez também goste da terceira parte:

IoT - Internet of Things - MQTT na prática (3/3)

GARCIA, Fernando. Introdução aos sistemas embarcados e microcontroladores. 2018. Disponível em <https://www.embarcados.com.br/sistemas-embarcados-e-microcontroladores/>. Acesso em 07 feb. 2021.

CHOUDHARY, Ashish. NodeMCU Data Logger to save Temperature and Pressure on Thinger.io Cloud Platform. 2020. Disponível em <https://circuitdigest.com/microcontroller-projects/nodemcu-datalogger-to-save-temperature-and-pressure-data-on-thinger-io-cloud-platform/>. Acesso em 07 feb. 2021.

BHATTACHARJEE, Sravani. The Critical Role of Gateways in IoT. 2019. Disponível em <https://br.mouser.com/blog/blog/blog/critical-role-of-gateways-iot/>. Acesso em 07 feb. 2021.

BERTOLETI, Pedro. Controle e Monitoramento IoT com NodeMCU e MQTT. 2016. Disponível em <https://www.filipeflop.com/blog/controle-monitoramento-iot-nodemcu-e-mqtt/>. Acesso em 07 feb. 2021.